9.12.05

Rasselas, a história do príncipe da Abissínia

O livro que eu citei é daqueles que dá mesmo que pensar. E o sentido das frases tiradas do contexto pode ser bastante enganador. Acho que ainda não percebi bem o livro. Acho que a ideia é um bocado de que somos compelidos a procurar e comparar maneiras de viver, quais dão mais felicidade/sentido à vida, mas que é preciso ter cuidado em não passar a vida nisso senão não acaba por não se viver. É um bocado paradoxal, pq. parece fácil esta do "vive-se sem pensar mto", pq. às tantas damos por nós a fazer coisas sem sentido... por isso nem uma coisa nem outra. Enfim, paradoxo: as duas.

Se quiserem saber mais aqui vai um bom comentário:

"Morality and happiness are shown not as matters of simple alternatives but sometimes impossible ones. Life is not a series of rational choices by which one gets better or happier or more mature. Rasselas is therefore inconclusive. In the last chapter three of the characters seem to have plans, but Imlac and the astronomer are content to let life flow. Such inconclusiveness is a fitting end to the book. "

e aqui outro.

Isto pode parecer chato, mas não, o livro é empolgante, dá a sensação que percorremos o mundo todo, pq. o rasselas conversa com imensa gente diferente. Mais um paradoxo, o autor, Samuel Johson tb. achava que não se aprende lendo mas vivendo. Mas o meu prof. de Kung fu diz que o caminho d ainteligência é o da analogia, a gente lê, vê, e nem sempre presia de passar pelas coisas para aprender... Por que é que me soa tudo óbvio e simultaneamente contraditório? E será assim que eu vou ser enfermeira?!