30.1.06

Poema enjoadinho

Filhos . . . Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Que de consulta
Quanto silêncio
Como os queremos!
Banho de mar
Diz que é um porrete . . .
Cônjuge voa
Transpõe o espaço
Engole água
Fica salgada
Se iodifica
Depois, que boa
Que morenaço
Que a esposa fica!
Resultado: filho.
E então começa
A aporrinhação:
Cocô está branco
Cocô está preto
Bebe amoníaco
Comeu botão.
Filhos? Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los . . .
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce N
a sua boca!
Chupam gilete
Bebem xampu
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!

Vinicius

P.s.: eu sabia: isto é hormonal! viram eu a falar de praia? praia... conjuge morenaço... filho! Cuidado comigo... tou procurando um amor prá vida! pra filho... porque ontem vi mtas crianças e a hormona"bate na aorta" (eu já vos mostro este poema). As meninas da Maybe fizeram 7 anos e já têm dentes novos... e o cheiro do champô, isto é verdade, e os cocós, eu só conheço de "consulta". Não vou dizer mais nada, quem já cheirou (valha-me deus, refiro-me ao champÕ mais do que ao cocó), sabe que esta coisa que a minha avó diz "Filhos é melhos não tê-los" e Melhor sozinha, é tudo uma mentira caridosa....
Parabéns, m...aybe!

Já tão enjoadinhos, não é?

vou só procurar o "amor bate na aorta",
e depois vou estudar biologia... se me conseguir concentrar.

- venha alguém para o meio!